Fomos aguentado a situação e para minorar um pouco passou-se um cabo de aço á volta do isolamento afim de manter aquilo mais ou menos tapado, tínhamos de chegar a porto.
Em Rayong nos confins da Tailândia, abriu-se o isolamento e deparou-se-nos este espectáculo, o compensador de dilatação todo roto, quase cortado ao meio.
Primeiro cobriu-se com mantas de isolamento e amarrou-se o conjunto com cintas de material de isolamento (asbestos free) e depois cobriu-se com a chapa antiga de por fim uma nova cobertura toda xpto (imaginada, desenhada e construída por mim) para tapar aquela coisa toda. Haveria sempre fuga de gases o que se tantava fazer era diminuir a pressão de sáida e assim aguentar a viagem até Singapura.
Até que não tinha muito mau aspecto mas continuávamos nervosos
No fim da viagem, em Singapura as coisas estavam assim...
e finalmente montou-se uma junta nova, vinda da Alemanha, tinha-se acabado a crise.
Como nota final e demonstrativo das condiçoes em que se viveu naquela casa da máquina fica este documento onde se nota claramente que o plástico da sinalização de alarme derreteu. O calor e os gaes na casa da máquina eram tremendos.
E assim acabou mais um episódio da vida de uma marinheiro das máquinas.
Foi duro.... especialmente depois de inspeccionar toda a área e ter chegado á conclusão que o risco tinha sido imenso.
Jimmy the Sailor
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Uma gaivota disse: